Quando chegares chorando
Eu, de tanto esperar, que direi?
E da angústia de te amar
Sempre esperando te amarei.
Que beijo de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que parei com a antiga mágoa
Quando não puder dizer que chorei?
Como ocultar a sombra em mim
Pelo martírio da memória, enfim
Que a distância criou
Sua imagem compus serena.
Atento à minha pena e ao meu apelo
E que quisera nunca esquecer
Para não mais perder.
sábado, 23 de maio de 2015
EM SEGREDO
Eu tenho uns amores
E quem é que não tem?
Nos tempos de agora
Amor não faz mal
E quem sente paixão como eu
Que digam, que falem
Ao mundo em geral.
O amor dos meus sonhos
É bonito, elegante
Mas onde ele mora
Que casa ele habita
A ninguém vou contar.
Seu rosto bonito
Um corpo de atleta
Em seus lábios a voz é doce
Os olhos são serenos e puros
Não sei se é sincero ou mente
Não quero, não devo contar.
E quem é que não tem?
Nos tempos de agora
Amor não faz mal
E quem sente paixão como eu
Que digam, que falem
Ao mundo em geral.
O amor dos meus sonhos
É bonito, elegante
Mas onde ele mora
Que casa ele habita
A ninguém vou contar.
Seu rosto bonito
Um corpo de atleta
Em seus lábios a voz é doce
Os olhos são serenos e puros
Não sei se é sincero ou mente
Não quero, não devo contar.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
SUAS CORES
És um pintor de quadros
Venho sempre olhar tuas obras
Mas não posso sempre dizer sim
Ou pincelas demais tuas telas
Ou falta ou sobra algo ali.
Nada entendo de pinturas em telas
Mas as tuas as sinto assim
Pintas com a alma, são só tuas
Aliado aos teus medos tão humanos
Que mais posso definir?
Só sei que olhando tuas obras
Que para sempre em tuas cores me perdi.
Venho sempre olhar tuas obras
Mas não posso sempre dizer sim
Ou pincelas demais tuas telas
Ou falta ou sobra algo ali.
Nada entendo de pinturas em telas
Mas as tuas as sinto assim
Pintas com a alma, são só tuas
Aliado aos teus medos tão humanos
Que mais posso definir?
Só sei que olhando tuas obras
Que para sempre em tuas cores me perdi.
A LUA FORMOSA
Quando cai a noite
Gosto de meditar
As estrelas no céu cintilam
E se espelham no mar.
A lua formosa e linda
Fica toda vaidosa
Nas águas vai se olhar
Nessas horas de silêncio.
De tristeza e de amor
Eu gosto de ouvir ao longe
Os grilos a cantar
E a coruja a voar.
Eu solto o eco na noite
Suspiro dessa saudade
Que no meu peito vive
Saudades dos meus amores.
Gosto de meditar
As estrelas no céu cintilam
E se espelham no mar.
A lua formosa e linda
Fica toda vaidosa
Nas águas vai se olhar
Nessas horas de silêncio.
De tristeza e de amor
Eu gosto de ouvir ao longe
Os grilos a cantar
E a coruja a voar.
Eu solto o eco na noite
Suspiro dessa saudade
Que no meu peito vive
Saudades dos meus amores.
AS ÁGUAS DO RIO
O mundo era para mim
Permanente e verdadeiro
Com todas as pessoas e coisas
Em seus lugares definidos.
Com o tempo aprendi
Que ele é como um rio
Em suas águas todos se foram
Deixando boiando num canto
Perdidos despojos da lembrança.
Permanente e verdadeiro
Com todas as pessoas e coisas
Em seus lugares definidos.
Com o tempo aprendi
Que ele é como um rio
Em suas águas todos se foram
Deixando boiando num canto
Perdidos despojos da lembrança.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
SEMPRE AGONIA
Agonia de viver na incerteza
De pensar nos dias que virão
Sentir que a vida passa
E a mocidade finda
E o amor não cessa
Em nosso coração.
Agonia de saber
Que a felicidade
Que sempre procurei
No tempo e na realidade
Vivia junto a nós
Perto de nossas mãos.
Agonia pelo arrependimento
Pela jura que não foi cumprida
Promessa do calor de um momento
O mais belo da nossa vida.
Agonia de saber que a mocidade finda
E a ternura está em nós
Agonia dessa incerteza ainda,
Sem pensar nos dias que virão.
De pensar nos dias que virão
Sentir que a vida passa
E a mocidade finda
E o amor não cessa
Em nosso coração.
Agonia de saber
Que a felicidade
Que sempre procurei
No tempo e na realidade
Vivia junto a nós
Perto de nossas mãos.
Agonia pelo arrependimento
Pela jura que não foi cumprida
Promessa do calor de um momento
O mais belo da nossa vida.
Agonia de saber que a mocidade finda
E a ternura está em nós
Agonia dessa incerteza ainda,
Sem pensar nos dias que virão.
TAÇA DE VENENO
Se ouço uma voz na rua
Acho que vais passar.
À noite vejo uma sombra
Acho que vais chegar.
Se as pedras pudessem me ouvir
Teriam pena de mim
É que tudo em você
É hipocrisia
Teu sorriso encantador
É taça de veneno
Em forma de flor.
Acho que vais passar.
À noite vejo uma sombra
Acho que vais chegar.
Se as pedras pudessem me ouvir
Teriam pena de mim
É que tudo em você
É hipocrisia
Teu sorriso encantador
É taça de veneno
Em forma de flor.
ENCANTAMENTO
Sonho um doce encantamento
Fecho os olhos e te vejo.
Vivo um deslumbramento
Que eu não sei por quê.
Trazes luz em teu olhar.
Quero te dar meu carinho
Mas meu amor não posso te dar.
Sei que não vou ter essa alegria
Não te posso amar como eu queria.
O vento quando passa, a rosa acaricia
E eu sei que tuas carícias não terei.
Fecho os olhos e te vejo.
Vivo um deslumbramento
Que eu não sei por quê.
Trazes luz em teu olhar.
Quero te dar meu carinho
Mas meu amor não posso te dar.
Sei que não vou ter essa alegria
Não te posso amar como eu queria.
O vento quando passa, a rosa acaricia
E eu sei que tuas carícias não terei.
PRIMAVERA
A primavera está chegando
Sinto o perfume das flores
Meu jardim está florido
Por que você não volta?
O céu está azul
Minha alma sonha
Ouço a voz
Dos pássaros cantando
E você não está aqui.
Quero dizer a frase linda
De ternura que jamais finda
Que sei gosta de ouvir.
Queria ser uma rosa
Em suas mãos desfeita
Para você desfolhar.
Sinto o perfume das flores
Meu jardim está florido
Por que você não volta?
O céu está azul
Minha alma sonha
Ouço a voz
Dos pássaros cantando
E você não está aqui.
Quero dizer a frase linda
De ternura que jamais finda
Que sei gosta de ouvir.
Queria ser uma rosa
Em suas mãos desfeita
Para você desfolhar.
O QUE FAZER
O que é que eu vou fazer
Se eu perder você?
O que é que eu vou fazer
Quando eu me sentir sozinha
Quando tudo se tornar saudade
E nada mais?
O que é que eu vou fazer
Da minha paixão?
Diga meu coração
Quando eu não olhar
Mais nos olhos dele,
Nesse momento,
O que é que a gente faz?
Quando tudo for saudade
O que é que a gente faz?
Se eu perder você?
O que é que eu vou fazer
Quando eu me sentir sozinha
Quando tudo se tornar saudade
E nada mais?
O que é que eu vou fazer
Da minha paixão?
Diga meu coração
Quando eu não olhar
Mais nos olhos dele,
Nesse momento,
O que é que a gente faz?
Quando tudo for saudade
O que é que a gente faz?
AGONIA
Quando eu não amava,
Dizia: vou cortar esse mal,
Essa eterna amargura,
Vou amar e ser feliz.
Amei, que amargura
Quis me curar, piorei.
No amor encontrei mágoa
E, à agonia que eu tinha,
Novas mágoas juntei.
O amor não é o que eu pensava.
O amor é querer tudo o que não existe.
O amor nasce de uma ilusão
Que se atira cantando
Atrás do céu azul de uma mentira
Para ficar convencida
Que a mentira do amor
É a verdade da vida.
Dizia: vou cortar esse mal,
Essa eterna amargura,
Vou amar e ser feliz.
Amei, que amargura
Quis me curar, piorei.
No amor encontrei mágoa
E, à agonia que eu tinha,
Novas mágoas juntei.
O amor não é o que eu pensava.
O amor é querer tudo o que não existe.
O amor nasce de uma ilusão
Que se atira cantando
Atrás do céu azul de uma mentira
Para ficar convencida
Que a mentira do amor
É a verdade da vida.
QUANTO TEMPO
Quanto tempo faz?
Nem me lembro mais
Sei que não vai voltar
Mesmo assim
Vivo a esperar.
Saio à rua
Como a procurar
Sei que não vai voltar
Outro não quero
Em seu lugar.
Por isso vivo
A esperar
Lembro a voz,
O olhar, o perfume.
Pergunto ao meu coração
Qual a razão
Mas sei outro nele
Não entra, não.
Nem me lembro mais
Sei que não vai voltar
Mesmo assim
Vivo a esperar.
Saio à rua
Como a procurar
Sei que não vai voltar
Outro não quero
Em seu lugar.
Por isso vivo
A esperar
Lembro a voz,
O olhar, o perfume.
Pergunto ao meu coração
Qual a razão
Mas sei outro nele
Não entra, não.
Assinar:
Postagens (Atom)