quinta-feira, 25 de junho de 2015

A TARDE

Saio à porta e vejo a tarde
Morna, serena e quieta
Como todas as tardes
O reflexo do sol bate nas folhas
E nos cabelos das crianças
Ando na tarde e ela me acolhe
E me acaricia
E parece então
Que também sou uma criança
Que brinca na tarde
Indo direto do chão ao paraíso.


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