terça-feira, 23 de agosto de 2016

A TARDE - Marlene Bittencourt

Saio à porta e vejo a tarde 
Morna, serena e quieta 
Como todas as tardes 
O reflexo do sol bate nas folhas 
E nos cabelos das crianças 
Ando na tarde e ela me acolhe 
E me acaricia 
E parece então 
Que também sou uma criança 
Que brinca na tarde 
Indo direto do chão ao paraíso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário