Juntando palavras
Derramadas
Sentimentos escondidos
Virar páginas.
Abandonar convenções
Juntar cacos
Tirar o pó da vida
Hoje eu quero pensar.
Descansar dentro de mim
Sair do labirinto
Romper teias de aranha
Preciso voltar para mim.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
OLHAR DE SERPENTE
Acostumado a seduzir e dominar
Quis dominar a mim também
Mas nunca a ti vou me curvar
Tiveste um dia a ideia de me olhar
Com a força dos teus olhos de serpente
Eu não me deixo fascinar
Mesmo que teu amor seja sincero
Quero a dor, mas teu amor não quero
Meu penar é profundo
Mas não vou te amar
Nem um segundo.
Quis dominar a mim também
Mas nunca a ti vou me curvar
Tiveste um dia a ideia de me olhar
Com a força dos teus olhos de serpente
Eu não me deixo fascinar
Mesmo que teu amor seja sincero
Quero a dor, mas teu amor não quero
Meu penar é profundo
Mas não vou te amar
Nem um segundo.
O VELHO COQUEIRO
Você coqueiro
Já sem frutos
Sem flores
Uma dia já foi
Cheio de vida
Ao ver, coqueiro
O que o tempo te fez
Tenho certeza
Comigo fará também
Seguimos andando
No mesmo caminho
Apenas nos resta
Da vida ver o fim.
Já sem frutos
Sem flores
Uma dia já foi
Cheio de vida
Ao ver, coqueiro
O que o tempo te fez
Tenho certeza
Comigo fará também
Seguimos andando
No mesmo caminho
Apenas nos resta
Da vida ver o fim.
O BARCO DO AMOR
Teus olhos são serenos
Como as noites sem luar
São ardentes, são profundos
Como as ondas do mar.
No barco do amor
Como a flor boiando vai
Douram teus olhos a fronte
No barco indo para o mar.
Tua voz é tão doce
Quando cantando estás
Teu sorriso é como a brisa
Na calmaria do mar.
Como as noites sem luar
São ardentes, são profundos
Como as ondas do mar.
No barco do amor
Como a flor boiando vai
Douram teus olhos a fronte
No barco indo para o mar.
Tua voz é tão doce
Quando cantando estás
Teu sorriso é como a brisa
Na calmaria do mar.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
OS ANJOS
Pintor que pinta telas
Que na igreja
Pinta os anjos
Com o azul pinta o céu
Onde moram esses anjos
Com o branco faz as nuvens
Parecendo algodão
As estrelas bem brilhantes
Para enfeitar esse céu
E a lua bem colorida
Para essa tela ter vida.
Que na igreja
Pinta os anjos
Com o azul pinta o céu
Onde moram esses anjos
Com o branco faz as nuvens
Parecendo algodão
As estrelas bem brilhantes
Para enfeitar esse céu
E a lua bem colorida
Para essa tela ter vida.
RUA TRISTE
Existe uma rua
Onde o sol já não brilha
Ela é triste e escura
De gente mais triste
Na rua sem sol
Ninguém ri
Não tem batucada
As crianças não brincam
Nessa rua sem sol
Quem por ela passar
Vai pensar
Que a vida acabou
Mas no alto da rua
Há uma luz acesa
Luz que é natureza
Dessa vida sem sol
É esperança no sol
Que amanhã há de vir
E essa rua sem sol
Vai cantar, vai sorrir.
Onde o sol já não brilha
Ela é triste e escura
De gente mais triste
Na rua sem sol
Ninguém ri
Não tem batucada
As crianças não brincam
Nessa rua sem sol
Quem por ela passar
Vai pensar
Que a vida acabou
Mas no alto da rua
Há uma luz acesa
Luz que é natureza
Dessa vida sem sol
É esperança no sol
Que amanhã há de vir
E essa rua sem sol
Vai cantar, vai sorrir.
AS PÉTALAS
Lembro agora
Sua partida
Minhas lágrimas caiam
Voltar não é possível
Um ano que você se foi
Como é difícil
Viver sem você
Volte e esqueça
Vamos viver o presente
Desse nosso amor
A rosa que me deu
Triste já secou
Guardo as pétalas
Em um livro
Que abro pensando em você
E não consigo ler.
Sua partida
Minhas lágrimas caiam
Voltar não é possível
Um ano que você se foi
Como é difícil
Viver sem você
Volte e esqueça
Vamos viver o presente
Desse nosso amor
A rosa que me deu
Triste já secou
Guardo as pétalas
Em um livro
Que abro pensando em você
E não consigo ler.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
FAZ TANTO TEMPO
Já faz tempo que deixei
De ser importante para você
Parti e deixei
Sonhos jogados pelo chão
Tentei seguir ao lado seu
Fiz tudo em vão
Nem mesmo o tempo conseguiu
Fazer-me esquecer de você
E os momentos que passamos juntos
Nem sei quanto tempo faz
Mas não esqueço que o amei demais.
MEU SILÊNCIO
Meu silêncio é meu refúgio
A ti meu Deu dirijo
A minha foz oculta
Que me escutas e orientas.
No meu jeito de pouco falar
Procurando-te sigo
Pela estrada com meu jeito
Simples de sonhar.
A ti entrego meus pesares
Todo o bem ou mal que sou
Que faz de mim um ser humano.
Vem sempre estar comigo
Neste lugar onde reina o silêncio
E me atendes solícito.
A ti meu Deu dirijo
A minha foz oculta
Que me escutas e orientas.
No meu jeito de pouco falar
Procurando-te sigo
Pela estrada com meu jeito
Simples de sonhar.
A ti entrego meus pesares
Todo o bem ou mal que sou
Que faz de mim um ser humano.
Vem sempre estar comigo
Neste lugar onde reina o silêncio
E me atendes solícito.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
A TARDE
Saio à porta e vejo a tarde
Morna, serena e quieta
Como todas as tardes
O reflexo do sol bate nas folhas
E nos cabelos das crianças
Ando na tarde e ela me acolhe
E me acaricia
E parece então
Que também sou uma criança
Que brinca na tarde
Indo direto do chão ao paraíso.
Morna, serena e quieta
Como todas as tardes
O reflexo do sol bate nas folhas
E nos cabelos das crianças
Ando na tarde e ela me acolhe
E me acaricia
E parece então
Que também sou uma criança
Que brinca na tarde
Indo direto do chão ao paraíso.
PALAVRAS
Eu já pouco conversava
Antes desse defeito
De repetir as palavras
A culpa não é minha
A culpa é das palavras
Eu digo uma palavra
E ela fica boiando no ar
Sem nexo
Apenas a metade
Da palavra que eu quis dizer
Repito outra vez
Mas quando eu escrevo
Quando faço meus versos
A palavra sai inteira.
Antes desse defeito
De repetir as palavras
A culpa não é minha
A culpa é das palavras
Eu digo uma palavra
E ela fica boiando no ar
Sem nexo
Apenas a metade
Da palavra que eu quis dizer
Repito outra vez
Mas quando eu escrevo
Quando faço meus versos
A palavra sai inteira.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
A ESTRADA
Será que tem um lugar
Para ficar com você?
Tudo eu sei ia mudar
Talvez eu não ia mais chorar
Mas sigo uma estrada
Não posso demorar
No meu caminho sigo só
Você não quer me acompanhar
A saudade vou encontrar
Só vou lembrar de você
Outra estrada para mim
Não servirá, já que vou só.
Para ficar com você?
Tudo eu sei ia mudar
Talvez eu não ia mais chorar
Mas sigo uma estrada
Não posso demorar
No meu caminho sigo só
Você não quer me acompanhar
A saudade vou encontrar
Só vou lembrar de você
Outra estrada para mim
Não servirá, já que vou só.
O TEMPO PASSOU
Hoje acordei pensando
O tempo passou rápido
E de mim não sai
A saudade desse tempo
Tudo passou eu sei
Mas em mim ficou
Essa lembrança boa
Que eu gosto de lembrar
Em meu coração ficou
Um lugar vazio e triste
Que nunca será ocupado
Nele só entra a saudade
Do tempo que passou.
O tempo passou rápido
E de mim não sai
A saudade desse tempo
Tudo passou eu sei
Mas em mim ficou
Essa lembrança boa
Que eu gosto de lembrar
Em meu coração ficou
Um lugar vazio e triste
Que nunca será ocupado
Nele só entra a saudade
Do tempo que passou.
O POETA II
Em que pensas poeta?
As saudades dormem
No perfume das rosas
Do passado já perdido?
Ou lembras dos sonhos de criança?
Te pões a pensar
Nos dias vividos
E recordas de alguém?
Por que pensar poeta
No que já passou?
São essas saudades
Que nos sonhos revives
Feliz, feliz quem dera
Voltar a primavera
Do tempo que passou.
As saudades dormem
No perfume das rosas
Do passado já perdido?
Ou lembras dos sonhos de criança?
Te pões a pensar
Nos dias vividos
E recordas de alguém?
Por que pensar poeta
No que já passou?
São essas saudades
Que nos sonhos revives
Feliz, feliz quem dera
Voltar a primavera
Do tempo que passou.
sábado, 23 de maio de 2015
LÁGRIMAS
Quando chegares chorando
Eu, de tanto esperar, que direi?
E da angústia de te amar
Sempre esperando te amarei.
Que beijo de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que parei com a antiga mágoa
Quando não puder dizer que chorei?
Como ocultar a sombra em mim
Pelo martírio da memória, enfim
Que a distância criou
Sua imagem compus serena.
Atento à minha pena e ao meu apelo
E que quisera nunca esquecer
Para não mais perder.
Eu, de tanto esperar, que direi?
E da angústia de te amar
Sempre esperando te amarei.
Que beijo de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que parei com a antiga mágoa
Quando não puder dizer que chorei?
Como ocultar a sombra em mim
Pelo martírio da memória, enfim
Que a distância criou
Sua imagem compus serena.
Atento à minha pena e ao meu apelo
E que quisera nunca esquecer
Para não mais perder.
EM SEGREDO
Eu tenho uns amores
E quem é que não tem?
Nos tempos de agora
Amor não faz mal
E quem sente paixão como eu
Que digam, que falem
Ao mundo em geral.
O amor dos meus sonhos
É bonito, elegante
Mas onde ele mora
Que casa ele habita
A ninguém vou contar.
Seu rosto bonito
Um corpo de atleta
Em seus lábios a voz é doce
Os olhos são serenos e puros
Não sei se é sincero ou mente
Não quero, não devo contar.
E quem é que não tem?
Nos tempos de agora
Amor não faz mal
E quem sente paixão como eu
Que digam, que falem
Ao mundo em geral.
O amor dos meus sonhos
É bonito, elegante
Mas onde ele mora
Que casa ele habita
A ninguém vou contar.
Seu rosto bonito
Um corpo de atleta
Em seus lábios a voz é doce
Os olhos são serenos e puros
Não sei se é sincero ou mente
Não quero, não devo contar.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
SUAS CORES
És um pintor de quadros
Venho sempre olhar tuas obras
Mas não posso sempre dizer sim
Ou pincelas demais tuas telas
Ou falta ou sobra algo ali.
Nada entendo de pinturas em telas
Mas as tuas as sinto assim
Pintas com a alma, são só tuas
Aliado aos teus medos tão humanos
Que mais posso definir?
Só sei que olhando tuas obras
Que para sempre em tuas cores me perdi.
Venho sempre olhar tuas obras
Mas não posso sempre dizer sim
Ou pincelas demais tuas telas
Ou falta ou sobra algo ali.
Nada entendo de pinturas em telas
Mas as tuas as sinto assim
Pintas com a alma, são só tuas
Aliado aos teus medos tão humanos
Que mais posso definir?
Só sei que olhando tuas obras
Que para sempre em tuas cores me perdi.
A LUA FORMOSA
Quando cai a noite
Gosto de meditar
As estrelas no céu cintilam
E se espelham no mar.
A lua formosa e linda
Fica toda vaidosa
Nas águas vai se olhar
Nessas horas de silêncio.
De tristeza e de amor
Eu gosto de ouvir ao longe
Os grilos a cantar
E a coruja a voar.
Eu solto o eco na noite
Suspiro dessa saudade
Que no meu peito vive
Saudades dos meus amores.
Gosto de meditar
As estrelas no céu cintilam
E se espelham no mar.
A lua formosa e linda
Fica toda vaidosa
Nas águas vai se olhar
Nessas horas de silêncio.
De tristeza e de amor
Eu gosto de ouvir ao longe
Os grilos a cantar
E a coruja a voar.
Eu solto o eco na noite
Suspiro dessa saudade
Que no meu peito vive
Saudades dos meus amores.
AS ÁGUAS DO RIO
O mundo era para mim
Permanente e verdadeiro
Com todas as pessoas e coisas
Em seus lugares definidos.
Com o tempo aprendi
Que ele é como um rio
Em suas águas todos se foram
Deixando boiando num canto
Perdidos despojos da lembrança.
Permanente e verdadeiro
Com todas as pessoas e coisas
Em seus lugares definidos.
Com o tempo aprendi
Que ele é como um rio
Em suas águas todos se foram
Deixando boiando num canto
Perdidos despojos da lembrança.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
SEMPRE AGONIA
Agonia de viver na incerteza
De pensar nos dias que virão
Sentir que a vida passa
E a mocidade finda
E o amor não cessa
Em nosso coração.
Agonia de saber
Que a felicidade
Que sempre procurei
No tempo e na realidade
Vivia junto a nós
Perto de nossas mãos.
Agonia pelo arrependimento
Pela jura que não foi cumprida
Promessa do calor de um momento
O mais belo da nossa vida.
Agonia de saber que a mocidade finda
E a ternura está em nós
Agonia dessa incerteza ainda,
Sem pensar nos dias que virão.
De pensar nos dias que virão
Sentir que a vida passa
E a mocidade finda
E o amor não cessa
Em nosso coração.
Agonia de saber
Que a felicidade
Que sempre procurei
No tempo e na realidade
Vivia junto a nós
Perto de nossas mãos.
Agonia pelo arrependimento
Pela jura que não foi cumprida
Promessa do calor de um momento
O mais belo da nossa vida.
Agonia de saber que a mocidade finda
E a ternura está em nós
Agonia dessa incerteza ainda,
Sem pensar nos dias que virão.
TAÇA DE VENENO
Se ouço uma voz na rua
Acho que vais passar.
À noite vejo uma sombra
Acho que vais chegar.
Se as pedras pudessem me ouvir
Teriam pena de mim
É que tudo em você
É hipocrisia
Teu sorriso encantador
É taça de veneno
Em forma de flor.
Acho que vais passar.
À noite vejo uma sombra
Acho que vais chegar.
Se as pedras pudessem me ouvir
Teriam pena de mim
É que tudo em você
É hipocrisia
Teu sorriso encantador
É taça de veneno
Em forma de flor.
ENCANTAMENTO
Sonho um doce encantamento
Fecho os olhos e te vejo.
Vivo um deslumbramento
Que eu não sei por quê.
Trazes luz em teu olhar.
Quero te dar meu carinho
Mas meu amor não posso te dar.
Sei que não vou ter essa alegria
Não te posso amar como eu queria.
O vento quando passa, a rosa acaricia
E eu sei que tuas carícias não terei.
Fecho os olhos e te vejo.
Vivo um deslumbramento
Que eu não sei por quê.
Trazes luz em teu olhar.
Quero te dar meu carinho
Mas meu amor não posso te dar.
Sei que não vou ter essa alegria
Não te posso amar como eu queria.
O vento quando passa, a rosa acaricia
E eu sei que tuas carícias não terei.
PRIMAVERA
A primavera está chegando
Sinto o perfume das flores
Meu jardim está florido
Por que você não volta?
O céu está azul
Minha alma sonha
Ouço a voz
Dos pássaros cantando
E você não está aqui.
Quero dizer a frase linda
De ternura que jamais finda
Que sei gosta de ouvir.
Queria ser uma rosa
Em suas mãos desfeita
Para você desfolhar.
Sinto o perfume das flores
Meu jardim está florido
Por que você não volta?
O céu está azul
Minha alma sonha
Ouço a voz
Dos pássaros cantando
E você não está aqui.
Quero dizer a frase linda
De ternura que jamais finda
Que sei gosta de ouvir.
Queria ser uma rosa
Em suas mãos desfeita
Para você desfolhar.
O QUE FAZER
O que é que eu vou fazer
Se eu perder você?
O que é que eu vou fazer
Quando eu me sentir sozinha
Quando tudo se tornar saudade
E nada mais?
O que é que eu vou fazer
Da minha paixão?
Diga meu coração
Quando eu não olhar
Mais nos olhos dele,
Nesse momento,
O que é que a gente faz?
Quando tudo for saudade
O que é que a gente faz?
Se eu perder você?
O que é que eu vou fazer
Quando eu me sentir sozinha
Quando tudo se tornar saudade
E nada mais?
O que é que eu vou fazer
Da minha paixão?
Diga meu coração
Quando eu não olhar
Mais nos olhos dele,
Nesse momento,
O que é que a gente faz?
Quando tudo for saudade
O que é que a gente faz?
AGONIA
Quando eu não amava,
Dizia: vou cortar esse mal,
Essa eterna amargura,
Vou amar e ser feliz.
Amei, que amargura
Quis me curar, piorei.
No amor encontrei mágoa
E, à agonia que eu tinha,
Novas mágoas juntei.
O amor não é o que eu pensava.
O amor é querer tudo o que não existe.
O amor nasce de uma ilusão
Que se atira cantando
Atrás do céu azul de uma mentira
Para ficar convencida
Que a mentira do amor
É a verdade da vida.
Dizia: vou cortar esse mal,
Essa eterna amargura,
Vou amar e ser feliz.
Amei, que amargura
Quis me curar, piorei.
No amor encontrei mágoa
E, à agonia que eu tinha,
Novas mágoas juntei.
O amor não é o que eu pensava.
O amor é querer tudo o que não existe.
O amor nasce de uma ilusão
Que se atira cantando
Atrás do céu azul de uma mentira
Para ficar convencida
Que a mentira do amor
É a verdade da vida.
QUANTO TEMPO
Quanto tempo faz?
Nem me lembro mais
Sei que não vai voltar
Mesmo assim
Vivo a esperar.
Saio à rua
Como a procurar
Sei que não vai voltar
Outro não quero
Em seu lugar.
Por isso vivo
A esperar
Lembro a voz,
O olhar, o perfume.
Pergunto ao meu coração
Qual a razão
Mas sei outro nele
Não entra, não.
Nem me lembro mais
Sei que não vai voltar
Mesmo assim
Vivo a esperar.
Saio à rua
Como a procurar
Sei que não vai voltar
Outro não quero
Em seu lugar.
Por isso vivo
A esperar
Lembro a voz,
O olhar, o perfume.
Pergunto ao meu coração
Qual a razão
Mas sei outro nele
Não entra, não.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
DIGA A ELE
Quem o ver perdido
Andando sem rumo
Abandonado, cansado
Achando que não tem saída
Diga a ele como me sinto
Por tê-lo deixado.
Olhe em seus olhos
E veja se estão lá as estrelas
Que neles guardei.
Pergunte a ele se o mundo
Pesou-lhe depois que o deixei.
Diga a ele que estou sofrendo
Que meu coração está chorando.
Andando sem rumo
Abandonado, cansado
Achando que não tem saída
Diga a ele como me sinto
Por tê-lo deixado.
Olhe em seus olhos
E veja se estão lá as estrelas
Que neles guardei.
Pergunte a ele se o mundo
Pesou-lhe depois que o deixei.
Diga a ele que estou sofrendo
Que meu coração está chorando.
ANJOS
Os anjos do senhor
Como um imenso exército
São estrelas cadentes
Que iluminam o céu.
Vêm abrir os olhos dos cegos
E glorificar os justos.
Os coros dos anjos se unem
De uma extremidade a outra do universo.
As grandes vozes do céu
Ressoam como uma trombeta
São todos convidados
A se unirem e cantarem
O hino sagrado.
Como um imenso exército
São estrelas cadentes
Que iluminam o céu.
Vêm abrir os olhos dos cegos
E glorificar os justos.
Os coros dos anjos se unem
De uma extremidade a outra do universo.
As grandes vozes do céu
Ressoam como uma trombeta
São todos convidados
A se unirem e cantarem
O hino sagrado.
O BOSQUE
Eu tive outrora na alma
Um bosque cerrado de emoções
As plantas da minha ilusão
Iam levando espaço afora.
Floriam em mim sonhos
De desejos e ambições
Era a mais linda flora
Mas veio o tempo das queimadas.
E a luz de um olhar
Também queimou meu bosque
O bosque morreu
E meus sonhos também.
Um bosque cerrado de emoções
As plantas da minha ilusão
Iam levando espaço afora.
Floriam em mim sonhos
De desejos e ambições
Era a mais linda flora
Mas veio o tempo das queimadas.
E a luz de um olhar
Também queimou meu bosque
O bosque morreu
E meus sonhos também.
O VELHINHO
Os anos se passaram
Seus cabelos brancos ficaram
Sua pelo já não é mais a mesma
Sua voz é trêmula.
Tem as pernas fracas
Anda apoiado
Nas mãos dos netinhos
Filhos dos seus filhos queridos.
E assim vai vivendo esse velhinho
Nesse fim de estrada
Que a vida escolheu
Às vezes ri, outras chora.
Hoje se olha no espelho
Vê a verdade na cor
Dos cabelos que o tempo marcou
Mas ainda sabe sorrir.
Seus cabelos brancos ficaram
Sua pelo já não é mais a mesma
Sua voz é trêmula.
Tem as pernas fracas
Anda apoiado
Nas mãos dos netinhos
Filhos dos seus filhos queridos.
E assim vai vivendo esse velhinho
Nesse fim de estrada
Que a vida escolheu
Às vezes ri, outras chora.
Hoje se olha no espelho
Vê a verdade na cor
Dos cabelos que o tempo marcou
Mas ainda sabe sorrir.
CIGANA
Eu vivo ao sol como cigana
Nas noites olho a lua e as estrelas
Sou pobre, sou feliz
Ando com os bolsos vazios.
À noite, ouço serenatas
E quem vive de amor nunca é pobre
Não invejo ninguém
Quando chega a noite.
Vêm a mim as lembranças
E recordo do baile fascinante
E também do rapaz elegante
Mas vivo como cigana.
Nas noites olho a lua e as estrelas
Sou pobre, sou feliz
Ando com os bolsos vazios.
À noite, ouço serenatas
E quem vive de amor nunca é pobre
Não invejo ninguém
Quando chega a noite.
Vêm a mim as lembranças
E recordo do baile fascinante
E também do rapaz elegante
Mas vivo como cigana.
O RETRATO
Pedi ao céu suas cores
E os mistérios da noite
Queria pintar teu corpo
Com um colorido mais belo.
Do meu sonho usei as cores
E da luz, a pureza
Quando guardei os pinceis
Pensei, enfim está pronto.
Olhando vi algo secreto
Que não pude entender
Ficaste incompleto
Na tela do meu olhar.
O que tens, menino lua
Nesse olhar matreiro
Que não consigo pintar
O teu corpo inteiro?
E os mistérios da noite
Queria pintar teu corpo
Com um colorido mais belo.
Do meu sonho usei as cores
E da luz, a pureza
Quando guardei os pinceis
Pensei, enfim está pronto.
Olhando vi algo secreto
Que não pude entender
Ficaste incompleto
Na tela do meu olhar.
O que tens, menino lua
Nesse olhar matreiro
Que não consigo pintar
O teu corpo inteiro?
SONHO DOURADO
Cansada de tanto escuro
Pus colorido em meus sonhos
E guardei em minha alma
O arco-íris risonho.
O coração cor de sangue
E os atalhos de azul claro
De prata essa lua
Que tem ciúme dos meus versos.
Da cor do céu meus amores
As nuvens douradas também
Dos meus sonhos que persistem
A vida que em mim existe.
De lilás teus carinhos
De amarelo os caminhos
De branco tudo que guardo
Desse meus sonho dourado.
Pus colorido em meus sonhos
E guardei em minha alma
O arco-íris risonho.
O coração cor de sangue
E os atalhos de azul claro
De prata essa lua
Que tem ciúme dos meus versos.
Da cor do céu meus amores
As nuvens douradas também
Dos meus sonhos que persistem
A vida que em mim existe.
De lilás teus carinhos
De amarelo os caminhos
De branco tudo que guardo
Desse meus sonho dourado.
RASTROS DE MÁGOA
Se a vida separou nossos caminhos
Há razão para que volte.
Ficaram rastros de mágoa
Passos rudes na calçada
Palavras com gosto de dor.
Se agora não te quero
É porque aqui ficou
Meu coração mal cuidado
E no meu peito a marca da dor.
Agora, já passado longo tempo
Tenho um pressentimento
Que me dá calafrio
Algo me diz que terás ainda
Algum inverno frio.
Há razão para que volte.
Ficaram rastros de mágoa
Passos rudes na calçada
Palavras com gosto de dor.
Se agora não te quero
É porque aqui ficou
Meu coração mal cuidado
E no meu peito a marca da dor.
Agora, já passado longo tempo
Tenho um pressentimento
Que me dá calafrio
Algo me diz que terás ainda
Algum inverno frio.
terça-feira, 14 de abril de 2015
NOVO AMOR
Jurei
não mais amar
Matei
meus sentimentos
Adeus é
renunciar numa agonia
A
esperança que ainda palpita.
E a
natureza além revive agora
E a
existência por viver mais bela
Novas
delícias, novo amor
O TEMPO PASSA
Escrevendo
conto ideias
Do
tempo que vai passando
Rápido
passam as horas
Sem
suspiros, sem compasso.
As
linhas apressadas
Nos
intervalos escapam
Nos
espaços vazios, uma lembrança
Do
primeiro namorado.
O
pensamento trabalha
A
caneta desliza nas linhas
E assim
as ideias vão saindo
sábado, 4 de abril de 2015
SEU OLHAR
Seu olhar é distante como a lua
E a ânsia de um sonho
Esquivo como um pássaro
Quando se sente aprisionado.
Seu olhar é triste como a tempestade
Quando quer esquecer suas lembranças
Seu pranto rola pela face
Quando viaja rumo às distâncias.
Olhar travesso com expressão ausente
Um olhar que tanto diz sem dizer nada
Segredos guardados e sem culpa
Olhos que voam pelo espaço.
E a ânsia de um sonho
Esquivo como um pássaro
Quando se sente aprisionado.
Seu olhar é triste como a tempestade
Quando quer esquecer suas lembranças
Seu pranto rola pela face
Quando viaja rumo às distâncias.
Olhar travesso com expressão ausente
Um olhar que tanto diz sem dizer nada
Segredos guardados e sem culpa
Olhos que voam pelo espaço.
MISTÉRIOS
Me sentindo tão pequena
Na amplidão do espaço
Minúscula parte do Universo
Na imensidão do vazio.
Deixava-me abraçar
Pelos mistérios da noite
As ideias lutavam entre si
Buscando seus critérios.
Não estava nem triste, nem só
Simplesmente estava
Rodeada pelos mistérios
De vazio, de nada.
Na amplidão do espaço
Minúscula parte do Universo
Na imensidão do vazio.
Deixava-me abraçar
Pelos mistérios da noite
As ideias lutavam entre si
Buscando seus critérios.
Não estava nem triste, nem só
Simplesmente estava
Rodeada pelos mistérios
De vazio, de nada.
TERRA MOLHADA
Hoje eu quero passar
Pelos mesmos caminhos
Dessa terra molhada
E por todos os labirintos
O perfume que vem
Da terra molhada
Regada por vezes
Com o pranto da alma.
Aqui fico a lembrar
Que a chuva na terra
Faz-me despertar
Num abraço que voltei a encontrar
Enterrei velhas lembranças
Tantas coisas esquecidas
Já me esperavam rendidas
Por elas pude voltar.
Pelos mesmos caminhos
Dessa terra molhada
E por todos os labirintos
O perfume que vem
Da terra molhada
Regada por vezes
Com o pranto da alma.
Aqui fico a lembrar
Que a chuva na terra
Faz-me despertar
Num abraço que voltei a encontrar
Enterrei velhas lembranças
Tantas coisas esquecidas
Já me esperavam rendidas
Por elas pude voltar.
MINHA HISTÓRIA
Estou feliz por despertar a cada dia
E saber que ainda estou viva
Olhar a vida que fez a minha história
E agradecer a Deus.
Não sei por que estou rindo
Mesmo sem saber o motivo
Já não estou tão forte
Mas creio num mundo melhor.
E possuir um coração feliz
Por tudo que lhe é dado
Ter sentimentos puros
E sentir que são correspondidos.
Mas é difícil, não é fácil
Quando penso que sou feliz
A felicidade já escapou
Deixando meu coração dolorido.
É que a felicidade não tem dono,
Ela escolhe a dedos alguém
E logo vai embora
Buscar outro para seduzir.
Quanto custa encontra-la
E perdê-la a qualquer hora
Quando nada suspeitamos
Ela escapa de repente e vai embora.
E saber que ainda estou viva
Olhar a vida que fez a minha história
E agradecer a Deus.
Não sei por que estou rindo
Mesmo sem saber o motivo
Já não estou tão forte
Mas creio num mundo melhor.
E possuir um coração feliz
Por tudo que lhe é dado
Ter sentimentos puros
E sentir que são correspondidos.
Mas é difícil, não é fácil
Quando penso que sou feliz
A felicidade já escapou
Deixando meu coração dolorido.
É que a felicidade não tem dono,
Ela escolhe a dedos alguém
E logo vai embora
Buscar outro para seduzir.
Quanto custa encontra-la
E perdê-la a qualquer hora
Quando nada suspeitamos
Ela escapa de repente e vai embora.
terça-feira, 31 de março de 2015
ME PERCO COM MEDO
Em tudo que escrevo
Me desnudo
E com pouco
Me conformo
Não posso pensar
Que hoje acaba tudo
Se assim for amanhã
Já não terei futuro
Então me perco
Com medo
De me encontrar
Sei que estou distante
O tempo em mim avança
Não me verei
Como antes.
Me desnudo
E com pouco
Me conformo
Não posso pensar
Que hoje acaba tudo
Se assim for amanhã
Já não terei futuro
Então me perco
Com medo
De me encontrar
Sei que estou distante
O tempo em mim avança
Não me verei
Como antes.
LONGE DE TI
Fui para longe de ti
Levei-te no pensamento
E assim, distante de ti
Não te olvidei um momento.
A saudade deu-me o desejo
Bom e perturbador
De me levar em teu beijo
Recordando teu amor.
Levei-te no pensamento
E assim, distante de ti
Não te olvidei um momento.
A saudade deu-me o desejo
Bom e perturbador
De me levar em teu beijo
Recordando teu amor.
LEMBRAS AINDA
Será que te lembras
Do amor que me tinhas
E das frases que me dizias?
Já não te lembras mais.
Eu sei, é sempre assim...
Mas eu penso em ti,
Vivo recordando
Percebo tudo isso.
O tempo vai levando
Que as saudades
Somente está
Perto de mim.
Do amor que me tinhas
E das frases que me dizias?
Já não te lembras mais.
Eu sei, é sempre assim...
Mas eu penso em ti,
Vivo recordando
Percebo tudo isso.
O tempo vai levando
Que as saudades
Somente está
Perto de mim.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
VOCÊ FOI FUGINDO
Você
foi fugindo aos poucos
E
nem percebia
Que
aqui vivia o amor.
No
meu peito tinha sonhos
E
os versos que eu tinha feito
Que
foram desfeitos.
De
tudo você foi fugindo
E
a você mesmo mentindo
Mas
viu, foi tudo em vão.
O
amor floresceu
E
você não esqueceu
Ficou
em seu coração.
Estou
agora lembrando
UM PEDIDO
Senhor
Deus
Dos
bons e dos desgraçados
Diz
meu Deus
Se
é delírio o que vejo
Tanto
horror aqui na Terra.
Apaga,
Senhor Deus
Das
noites, a tempestade
E
dos mares, o tufão.
Que
o faminto tenha pão
Consolo
aos aflitos
TEU OLHAR
Não
me olhe assim
Com
esse olhar penetrante.
Esse
amor que eu pressentia
Que
é uma poesia
Chegou
de leve para me encantar
Não
olhe tanto para mim
Receio
que minha alma desfolhe
TE AMO
Não
sei por que te amo
Sempre
teu nome chamo
Na
tristeza do meu dia
No
silêncio da vida vazia.
Te
amo sim
Pelo
tempo perdido no passado
Pelo
sol, pela lua e pelos ninhos
De
onde ouço canções dos passarinhos.
E
assim te escrevo versos
Sempre
chamando teu nome
Nos
meus dias claros ou escuros
Assinar:
Postagens (Atom)